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KARATE DIOGOKAN

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

CONSTANTINO ERA CRISTÃO?

Contrariamente à tradição, Constantino não fez do cristianismo a religião do Estado romano. A religião do Estado sob Constantino foi, na realidade, a adoração pagã ao sol; e Constantino, durante toda a sua vida, atuou como seu principal sacerdote [Sumo Pontífice]. De fato, seu reino era chamado "reinado do sol", e o Sol Invictus figurava em todo lugar - inclusive nas faixas imperiais e nas moedas. A imagem de Constantino como um fervoroso convertido ao cristianismo é claramente errônea. Ele próprio só foi batizado em 337, quando jazia em seu leito de morte e estava aparentemente muito fraco ou muito apático para protestar. [...] Para Constantino, o culto ao Sol Invictus [o Sol Invencível, divindade romana] era simplesmente cômodo. Seu objetivo primeiro, na verdade obsessivo, era a unidade - em política, em religião e em território. Um culto ou religião de Estado, que incluísse todos os outros cultos obviamente convergiria para seu objetivo. E foi sob os auspícios do culto ao Sol Invictus que o cristianismo consolidou sua posição. Tendo muito em comum com o culto ao Sol Invictus, a ortodoxia cristã foi capaz de florescer sob a sombra da tolerância, sem ser molestada. O culto ao Sol Invictus, essencialmente monoteísta, calçou o caminho para o monoteísmo cristão. E o culto ao Sol Invictus era conveniente também sob outros aspectos, que modificaram e facilitaram a propagação do cristianismo. Através de um edital promulgado em 321 d.C., por exemplo, Constantino ordenou o fechamento das cortes de justiça no "dia venerável do sol", decretando que este seria um dia de repouso. O cristianismo havia de fato conservado o sabbath judeu - o sábado - como sagrado. Agora, de acordo com o edital de Constantino, ele transferiu seu dia sagrado para o domingo. Isto não só harmonizou o cristianismo com o regime existente, como também lhe permitiu se dissociar mais de suas origens judaicas. Além disso, o nascimento de Jesus fora celebrado, até o século IV, no dia 6 de janeiro. Para o culto ao Sol Invictus, contudo, o dia crucial do ano era 25 de dezembro - o festival de Natalis Invictus, o nascimento (ou renascimento) do sol, quando os dias começam a ficar mais longos. Novamente o cristianismo se alinhou com o regime e a religião de Estado estabelecida. [...] No interesse da unidade, Constantino escolheu deliberadamente esmaecer as distinções entre cristianismo, mithraísmo e Sol Invictus. Escolheu, deliberadamente, não ver qualquer contradição entre eles. Tolerou o Jesus endeusado como uma manifestação terrestre do Sol Invictus. Assim, ele construiria uma igreja cristã e, ao mesmo tempo, estátuas da deusa-mãe Cybele e do Sol Invictus - este último sendo uma imagem do próprio imperador, contendo seus traços. Em tais gestos ecléticos e ecumênicos, a ênfase na unidade pode ser observada de novo. Em suma, a fé era para Constantino uma questão política. Qualquer fé que conduzisse à unidade era tratada com tolerância

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